Ninguém pode negar completamente a origem divina do Islã. Está lá nas Sagradas Escrituras, na história de Agar e seu filho Ismael, prestes a morrer de sede no deserto. Deus ouve o choro de Agar e responde (Gn 21,17-18):
Que tens, Agar? Nada temas, porque Deus ouviu a voz do menino do lugar onde está. Levanta-te, toma o menino e tem-no pela mão, porque farei dele uma grande nação.
Como os árabes são descendentes de Ismael, a grande nação é o povo islâmico. Mas esse é, como diz Olavo de Carvalho, “o plano B de Deus”.
O plano A é o cristianismo, a religião do manso e pacífico Cordeiro. Se ninguém mais quiser isso, então o plano B será o “jumento bravo” de Gn 16,12:
Estás grávida, e vais dar à luz um filho: dar-te-ás o nome de Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. Este menino será como um jumento bravo: sua mão se levantará contra todos e a mão de todos contra ele, e levantará sua tenda defronte de todos os seus irmãos.
A história de milênios já demonstrou que só existe ordem possível em torno de uma religião. Sem religião é caos. Então, ou é a religião do Verbo Encarnado ou é a religião do pé na bunda.