A Falência do Multiculturalismo

Publicado originalmente em inglês no jornal americano Conservative Chronicle (http://www.conservativechronicle.com/), em 17/fevereiro/2016.

Autor: Cal Thomas

Tradução: André Carezia

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Do mesmo modo que os radares alertam para tempestades que se aproximam, o fluxo de migrantes entrando na Europa alerta-nos para um dilúvio vindouro, não somente para os europeus, se continuarem permitindo a imigração irrestrita, mas para os Estados Unidos.

Os relatos de que mulheres em Colônia, na Alemanha, foram apalpadas e roubadas por homens descritos pelas autoridades como tendo aparência de “norte-africanos ou árabes” deveria ser aviso suficiente, mas há outros e mais nefastos avisos que sugerem que o pior ainda está por vir, a menos que o problema receba atenção e reação imediatas. E não é apenas Colônia.

O INSTITUTO GATESTONE, um “think-tank” de política internacional, não partidário, sem fins lucrativos, tem em mãos um chamado “documento vazado da inteligência alemã”. Diz esse documento: “estamos importando o extremismo islâmico, o anti-semitismo árabe, os conflitos nacionais e étnicos de outros povos, bem como uma compreensão diferente da sociedade e da lei.”

Em outubro último, relata o Gatestone, Andrew Parker, diretor geral do Serviço de Segurança britânico, afirmou que “a escala e o andamento do perigo para o Reino Unido estão agora num nível que ele nunca viu em sua carreira de 32 anos. A polícia britânica monitora mais de 3000 extremistas islâmicos, criados na Inglaterra, dispostos a perpetrar ataques no Reino Unido”.

Na quarta-feira [10/fev], o presidente Obama visitou uma mesquita em Baltimore. De acordo com o Daily Caller, a mesquita “tem ligações profundas com elementos extremistas, incluindo a Irmandade Muçulmana.” Essa mesquita não é a única, como um mapa no web site do jornal revela.

Ao explicar a visita do presidente, o porta-voz da Casa Branca Keith Maley disse: “o presidente acredita que uma das maiores forças de nossa nação é nossa grande diversidade.”

Duvido que os terroristas acreditem nisso. Eu não acredito que a diversidade, como praticada nos EUA, exista em qualquer país de maioria muçulmana.

Benedicte Bjornland, chefe do Serviço de Segurança da Polícia norueguesa, recentemente alertou contra mais imigração muçulmana. Quando políticos americanos sugerem o mesmo, são denunciados como “preconceituosos” e “islamofóbicos”, mas na Noruega e na Suécia, dois dos países mais liberais na Europa a acolher imigrantes islâmicos, essas acusações dificilmente pegam.

O QUE ESTAMOS testemunhando são os completos colapso e falência do multiculturalismo. O dictionary.com define o multiculturalismo como “a preservação de diferentes culturas ou identidades culturais dentro de uma sociedade unificada, como um Estado ou uma Nação.”

Essa definição contém uma flagrante contradição. Uma sociedade não pode ser unificada se preserva diferentes culturas e identidades culturais dentro dela mesma. É por isso que nosso lema nacional é traduzido como “de muitos, um”. Para o multiculturalista, parece ser “de um, muitos”.

A história demonstra que nenhuma nação pode sobreviver por muito tempo se ela esquece porque existe. Nosso insucesso em inculcar as tradições, crenças e história americanas, mesmo nos nascidos aqui, para não falar nos imigrantes, está destruindo rapidamente o país legado a nos por nossos ancestrais.

Os esquerdistas da Europa e dos EUA promoveram o multiculturalismo, acreditando que, uma vez que os muçulmanos experimentem nossas liberdades e dedicação à igualdade, eles quererão ser como nós. Não parece estar funcionando, e qualquer pessoa acostumada com o Corão e suas instruções para o “reino deste mundo” sabe que provavelmente não vai funcionar.

Os líderes europeus, de Angela Merkel da Alemanha ao primeiro-ministro sueco Stefan Lofven, fecharam deliberadamente os olhos ao que se desenrola em seus países e em outros.

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O presidente Obama está fazendo o mesmo com sua viagem à mesquita de Baltimore. Nossos inimigos vêem nossa fraqueza e insucesso na compreensão de seus objetivos, que incluem destruir o ocidente e estabelecer um califado global. Isso não é informação ultra-secreta. Claro que nem todos os muçulmanos são terroristas, mas um grande número de islâmicos radicais professam lealdade à fé, e eles estão mais que dispostos a causar grandes danos em vista de seus objetivos.

UM PROVÉRBIO antigo nos lembra: “O pior cego é aquele que não quer ver.”

http://www.conservativechronicle.com/

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